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terça-feira, 5 de junho de 2012

Envelhecimento e exercício





No Brasil, segundo projeções demográficas, estima-se crescimento de 16
vezes no número de idosos no período de 1950 a 2020. Por outro lado, ocorre
diminuição do envolvimento do número em atividades físicas vigorosas e moderadas
e da vida diária com o aumento progressivo da idade, levando ao decréscimo da
capacidade física. Tal fato tem-se associado com o aumento  do risco de doenças
crônicas não transmissíveis, como a hipertensão, diabetes tipo 2, doença
coronariana, acidente vascular cerebral, osteoartrite, problemas respiratórios e
desvios posturais. Sugere-se que a morbimortalidade associada às doenças
crônicas poderia ser reduzida com a prevenção, incluindo  mudanças no estilo de
vida, principalmente na dieta e atividade física. Paffenbarger et al (1978).
demonstraram que a prática da atividade física regular reduziu o risco de
mortalidade por doença coronariana e outras causas, aumentando a longevidade.
Portanto, a atividade física tem sido amplamente empregada como estratégia para
melhorar a qualidade de vida do idoso, diminuindo os efeitos deletérios causados
pelas alterações que vêm acompanhadas com o aumento da idade e o contato
social, reduzindo os problemas psicológicos.
Alguns estudos que tinham como principal objetivo aumentar o nível de
atividade física mediante orientações com técnicas de mudanças de comportamento
se mostraram eficazes.
Durante o processo do envelhecimento temos alterações fisiológicas e em
nossas capacidades físicas:
-  Redução da força.
-  Redução do volume muscular.
-  Aumento do tecido não contrátil (gordura e tecido conectivo) no
músculo. 25
-  Redução na área de secção transversa do músculo esquelético, tem
início aos25 anos e se torna mais pronunciada a partir da 5 década de
vida.
-  As fibras tipo II, com o envelhecimento, reduzem em tamanho
enquanto que as fibras do tipo I permanecem praticamente inalteradas.
-  A redução da área de secção transversa do músculo também se dá às
custas da redução do número de fibras ao longo do processo de
envelhecimento.
-  O envelhecimento parece provocar redução no número tanto de fibras
do tipo I como do tipo II.
-  Com o envelhecimento ocorre também uma redução no número de
unidades motoras. Esse fenômeno parece ser resultante da perda de
neurônios motores alfa da medula espinhal com subseqüente
degeneração de seus neurônios em contra partida as unidades
motoras remanescentes aumentam de tamanho.
-  Capacidade reduzida no idoso em gerar força em alta velocidade
(potência).
-  Vários estudos têm relacionado a redução da força muscular a uma
maior suscetibilidade a quedas, fraturas e dependência do idoso.
-  Parte da redução da capacidade aeróbia (50%) no idoso tem sido
atribuída a sua perda de massa muscular.





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